A sociedade do cansaço e a resistência contemplativa através da fotografia "inspandida" na arte contemporânea.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machado, Fabrício Simões
Orientador(a): Azevedo, Cláudio Tarouco de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5506
Resumo: A presente pesquisa (realizada com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) – código de financiamento 001), vinculada à linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, versa sobre a necessidade de uma experiência de vida mais contemplativa em contraposição à velocidade dos estímulos e demandas na contemporaneidade tendo, tal experiência, sensível relação com o processo de percepção e criação em fotografia que denomino Fotografia Inspandida. Procurei, através da Fotografia Inspandida, vincular atitude contemplativa, percepção e expressão artística e ação micropolítica com o intuito de desenvolver um dispositivo ecosófico (Guattari, 2009) que pudesse ser colocado a serviço da possibilidade de uma melhor relação do ser humano consigo mesmo, com o outro e com o meio em que vive. Durante o processo de investigação, a filosofia zen budista e, mais especificamente, a prática da meditação e as práticas pedagógicas microinterventivas, oficinas realizadas no decorrer da pesquisa foram de suma importância para o desenvolvimento dos conceitos e das experiências relacionadas à Fotografia Inspandida. As referências teóricas e imagéticas que me acompanharam no transcurso desta paisagem em construção/desconstrução foram, dentre outras: Byung-Chul Han, Henri Bergson, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Alan Watts, Philippe Dubois, Masao Yamamoto, Trungpa Rinpoché, Martin Heidegger, William Eggleston, etc.