[en] REFLECTIONS ON THE PHOTOGRAPHIC ACT AS MODERN SOCIAL REPRESENTATION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CLAUDIO DE SAO PLACIDO BRANDAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21126&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21126&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21126
Resumo: [pt] Nos últimos anos temos ouvido que as novas tecnologias associadas à produção e circulação de informações e imagens são responsáveis por uma espécie de revolução da vida contemporânea, pautando ativismos sociais, bem como a forma como nos relacionamos socialmente. De fato as transformações ocorreram, mas não podemos pensar em uma relação determinista entre tecnologia e as mudanças sociais a ela atribuída. Mostramos neste trabalho que as tecnologias só se impõem na medida que encontrem um público que as aceite ou que de certa forma esteja preparado para recebê-las. Bem como na medida que parece neutra ou transparente. Deste modo voltamos nosso olhar para o papel da sociedade na chancela da fotografia como representação social moderna, sendo a fotografia o objeto deste trabalho. Procuramos mostrar, em três momentos distintos, as formas de ver, suas práticas e convenções sociais usadas na representação, bem como a maneira que os sujeitos sociais se dão a ver. Em um primeiro momento investigamos as formas de representação desde as primeiras imagens encontradas no interior de cavernas como Lascaux e Altamira, até o aparecimento da fotografia. Em seguida mostramos como o processo fotográfico é apresentado publicamente como democrático, natural e independente da mão do representador. Destacamos que é o uso da fotografia pelo poder político e a circulação nos jornais e revistas, que de fato a valida como a forma de representação social dominante. O uso da fotografia como documento de identificação e vigilância aliada às formas capitalistas de produção e industrialização do processo de representação identificam a fotografia como produto típico da modernidade. Por último, buscamos as influências das transformações econômicas e sociais sobre a representação fotográfica no período que se convencionou chamar de pós-moderno que culminaram na chamada Revolução Digital. Mostramos que de fato esta passagem não foi assim radical, visto que se deu paulatinamente, respeitando a lógica do mercado, apresentando novidades em doses calculadas de olho no comportamento dos consumidores.