Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinz, Francielli Priebbernow |
Orientador(a): |
Torres, Ariela da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5496
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Resumo: |
A vida em sociedade neste século é marcada pela busca constante por forma de vida, atitudes e produtos mais sustentáveis, dado o eminente esgotamento dos recursos naturais causado pelo intenso desenvolvimento e consumo não consciente, que coloca em risco a sobrevivência das futuras gerações. Esta problemática concerne a construção civil, por ser uma das grandes responsáveis pela extração de recursos naturais, emissão de gases poluentes e pela geração de resíduos sólidos. A readequação do setor as novas exigências ambientais e sociais, passa pela reutilização de rejeitos, a fim de descartar adequadamente os resíduos, e reduzir o consumo de novos materiais. Partindo destas necessidades, o trabalho teve como objetivo principal avaliar o resíduo de cerâmica vermelha (RCV), proveniente da fabricação de matérias de construção na cidade de Pelotas (RS), como potencial substituinte ao cimento Portland, considerando a atividade pozolânica do material, e como agregado miúdo, aproveitando sua granulometria após beneficiamento. A substituição foi feita igualmente em argamassas de cimento (1:6) e mistas (1:2:8), para possibilitar a compreensão de um mesmo RCV em diferentes situações, até então inexistente. Foram feitas substituições nos teores de 5%, 10% e 15% ao cimento Portland, e também ao agregado miúdo, nos teores de 10%, 15% e 20%. As argamassas foram avaliadas quanto ao desempenho mecânico (compressão axial e tração na flexão) e físico (absorção por capilaridade e absorção por imersão e índices de vazios). Os resultados foram muito promissores ao indicar a viabilidade da aplicação do material, em ambas as tipologias de argamassas. O RCV, nas argamassas 1:6 propiciou melhorias mecânicas, especialmente nos teores de 5% e 15% de substituição no aglomerante. Nas argamassas mistas, destacou-se o melhor desempenho físico da argamassa com 5% de substituição no aglomerante. Os traços com substituição no agregado foram mais prejudicados em relação à substituição no cimento. Além disso, outros traços, como o de 10% de substituição no agregado e no aglomerante, se comportaram de maneira muito similar as argamassas referências. Com estes resultados foi possível comprovar a viabilidade do RCV em argamassas mistas e de cimento. |