Desenvolvimento de argamassa com incorporação de lodo de indústria têxtil visando a aplicação sustentável na construção civil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: GUEDES, Brunno Ferreira Rocha.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12215
Resumo: Devido ao aumento da população mundial, aumenta-se por consequência o consumo. As industrias produzem num ritmo acelerado, produzindo também uma alta quantidade de resíduos. Muitos desses resíduos são descartados de forma irregular, acarretando prejuízos para as industrias e para o meio ambiente. Devido a esses fatores, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas, visando o reaproveitamento ou a reciclagem desses resíduos. Um desses resíduos e o lodo proveniente da industria têxtil, também conhecido como lodo têxtil. Este trabalho de pesquisa teve como objetivo caracterizar e estudar a incorporação de lodo têxtil na composição de argamassas. Foram realizadas as seguintes análises: termogravimetria, espectroscopia vibracional de absorção no infravermelho, difração de raios-X, analise química, analise granulométrica, e ensaios de resistência à compressão simples. Nas composições de argamassas utilizou-se o traco 1: 2: 9 com os seguintes percentuais de lodo: 0%, 5%, 10%, 15% e 20% com tempos de cura de 7, 14 e 28 dias. Os percentuais de lodo foram adicionados as argamassas como material substituinte do cimento, depois de passarem por tratamento térmico em forno mufla, numa taxa de aquecimento de 10°C/min e tempo de estabilização de 2 horas nas temperaturas de 400°C, 450°C, 500°C, 550°C e 600°C. Os ensaios de resistência a compresso indicaram que todas as composições de argamassas apresentaram resultados que atendem ao minimo estipulado pelas normas da ABNT em vigência. Foi observado também que as composições de argamassa com cura de 28 dias e incorporação de lodo têxtil calcinado na temperatura de 600°C, apresentaram os melhores resultados de resistência a compressão simples. Das caracterizações físico-químicas realizadas conclui-se que as matérias primas apresentaram compatibilidade química e estabilidade térmica suficiente para sua incorporação em argamassas.