Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lago, Thalyta Bruna Costa do |
Orientador(a): |
Ribeiro, Helano Jader Cavalcante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/9881
|
Resumo: |
Herta Müller é uma artista que coleciona predicativos, sendo escritora, ensaísta e poeta os principais. Não por coincidência, todos esses descritivos estão intimamente relacionados ao manejo com a palavra. A autora articula o mecanismo de pantomima da linguagem na tentativa de atingir as experiências que não podem ser colocadas no nível da palavra com as que já existem no mundo. A começar, para tornar compreensível o conceito de pantomima, pretendo traçar um paralelo entre a forma como tal ideia era apropriada na Grécia Antiga e como foi lida por Deleuze, nos dias atuais. Em seguida, analiso a concepção de pantomima mülleriana com auxílio de exemplos destacados de duas obras da autora, sendo elas Atemschaukel (2011) e Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio (2012), as quais adotarei como objetos de análise. Tenciono ainda, à luz de Benjamin e Didi-Huberman, inquirir as imagens dialéticas que resultam da experimentação entre as palavras. Por fim, realizo uma leitura das imagens levantadas na obra a partir do conceito de trauma e lanço mão, para tanto, das contribuições de Freud. |