Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cuadros, Lóren Cristine Ferreira |
Orientador(a): |
Ribeiro, Helano Jader Cavalcante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4070
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Resumo: |
O artista plástico alemão Gerhard Richter tem causado certa controvérsia com sua abordagem do Holocausto que utiliza a técnica da pintura abstrata. Uma de suas obras mais recentes, “Birkenau”, tem como pano de fundo as fotografias tiradas pelos prisioneiros judeus que integravam o Sonderkommando em 1944. Alguns críticos acusam o trabalho de Richter de esconder a verdade de Auschwitz. Por sua vez, o romance “Tudo o que tenho levo comigo”, da escritora romeno-alemã Herta Müller, é constituído por uma série de imagens poéticas que são produto da visão pictórica de seu narrador, Leo Auberg. Aos dezessete anos, o jovem romeno é deportado para um gulag após a ocupação de seu país pelas tropas soviéticas e encontra na observação da beleza dos elementos de seu cotidiano no campo de trabalhos forçados uma forma de resistir à violência física e psicológica a que é submetido. O presente trabalho tem como objetivo sugerir que em vez de encobrir os horrores dos campos de concentração e de trabalhos forçados, a estetização presente nas obras de Richter e Müller evidencia a crueldade dos crimes cometidos pelos nazistas e soviéticos. |