Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Machado, Gilmar Batista |
Orientador(a): |
Silva, Éverton Fagonde da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7972
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Resumo: |
A leptospirose é uma zoonose bacteriana que possui distribuição mundial, ocorrendo de forma endêmica em países tropicais e subtropicais. A transmissão ocorre através de contato direto com animais portadores, contato com água ou solo contaminado, e também através da exposição à urina ou tecidos abortados de animais infectados. A bactéria Leptospira também pode afetar uma grande variedade de espécies animais domésticos, que servem como reservatórios para a infecção humana. Dessa maneira, neste trabalho avaliamos as informações disponíveis na literatura sobre a leptospirose na zona rural do Rio Grande do Sul nos últimos 25 anos, ressaltando a associação dos animais domésticos com a doença em humanos. Em uma comunidade rural do município de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, avaliamos a prevalência de leptospirose. Além de avaliar possíveis pistas epidemiológicas, associadas a soroprevalência. Dos 216 moradores que participaram do estudo 46 (21,29%) apresentaram prevalência para leptospirose com títulos variando de 25 a 800. Das variáveis testadas 13 apresentaram relevância estatística. Como limpeza de caixa d’àgua, pesca , limpeza de caixa de gordura, residência sujeita a inundações, entre outros foram associados a soroprevalência. Também constatamos a soroprevalência da leptospirose em ovinos abatidos na região sul Rio Grande do Sul, no período de maio a outubro de 2017. Dos 81 animais testados, 23 (28,39%) com títulos variando entre 100 e 1600, resultado próximo a média nacional. Dentre os sorovares patogênicos os mais prevalentes foram: Autumnalis (26,66%), Hardjo (20%). De acordo com a revisão bibliográfica, as populações rurais estão mais expostas a leptospirose que a urbana. As principais medidas necessárias para a prevenção da doença: manejo correto de resíduos e alimentos, bem como uso de EPIs ao se manusear água, solo e animais, além do controle sanitário dos rebanhos com vacinação dos suscetíveis. A prevalência de leptospirose em ovinos para o sorovar Autumnalis, relacionado principalmente a roedores, mostra a importância no controle destes. |