Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Stefane Fonseca |
Orientador(a): |
Gomes, Roseli Gueths |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3461
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Resumo: |
As Descargas Elétricas Atmosféricas (DEA) desde tempos remotos despertam o interesse da humanidade, devido tanto a seu aspecto visual quanto ao poder de destruição atrelado a este fenômeno. Este trabalho tem por finalidade caracterizar as distribuições espaço-temporais das DEA e da precipitação em superfície durante os meses quentes dos anos de 2008 a 2011, na região sudeste do Brasil. Para este período, foi verificada a ocorrência de sistema de monção na América do Sul, a partir da análise dos campos de anomalias dos ventos. Foram utilizados dados de DEA detectadas pela RINDAT e dados de precipitação em superfície provenientes de observações de estações automáticas do INMET. Os campos de ventos foram confeccionados com dados de reanálise do modelo NCEP-DOE. Foram elaborados campos de densidades de descargas, distribuídas em seis categorias de intensidade. Verificou-se que a maior ocorrência de DEA ocorreu sobre regiões metropolitanas, mas na maioria dos meses estudados, as regiões de maior ocorrência de DEA não coincidiram com as regiões onde foram observados os maiores acumulados mensais de chuva. O mês de janeiro de 2010 apresentou o maior número de descargas detectadas em todos os meses estudados. Para o período analisado, foram identificadas características típicas de monção na América do Sul, como o desenvolvimento da Alta da Bolívia, estabelecimento de um cavado no Nordeste Brasileiro e atuação dos jatos de altos níveis. Assim, foi presumível a influência de um regime de monção, com destaque para o período compreendido entre julho de 2009 a janeiro de 2010, onde as mudanças na direção de vento sazonal foram mais claras que os demais períodos. |