Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cardoso Neta, Luciana |
Orientador(a): |
Gomes, Roseli Gueths |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9016
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Resumo: |
Neste trabalho foram investigadas as relações entre as descargas elétricas atmosféricas nuvem-solo (NS) e a precipitação em superfície produzida por sistemas convectivos ocorridos em outubro de 2007, na região Sudeste do Brasil. Para isto, foram utilizados os dados da rede RINDAT (Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas) e de estações meteorológicas automáticas de superfície, vinculadas ao INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Mediante a aplicação de critérios de seleção, 18 sistemas convectivos foram analisados, dos quais seis o foram em detalhes. Para quantificar as descargas NS geradas por cada sistema convectivo, as imagens de satélite serviram como base, pois sobre elas foram sobrepostas as descargas detectadas em 10 minutos (5 minutos antes e depois do horário de cada imagem). Este método permitiu avaliar a disposição espacial das descargas NS (positivas e negativas) em função da temperatura de brilho do topo das nuvens, durante o ciclo evolutivo dos sistemas. Ao término deste procedimento, imagem por imagem, este método também possibilitou a análise da variação temporal destas descargas. Procedimento semelhante foi adotado para identificar a quantidade de precipitação provocada por cada sistema, individualmente, bem como as distribuições espaciais e temporais. Os resultados mostraram a predominância de descargas NS negativas durante as diferentes fases evolutivas dos sistemas. Em relação à distribuição espacial, as descargas negativas e positivas estiveram localizadas preferencialmente nas regiões onde as temperaturas de brilho de topo das nuvens foram inferiores a -50°C. Uma característica comum dos sistemas analisados foi a geração da maior quantidade de descargas na primeira metade do ciclo de vida, período no qual as maiores quantidades de precipitação também foram observadas, em geral. Entretanto, o horário de máxima detecção de descargas NS foi defasado daquele de máxima quantidade de precipitação em superfície, em virtude de características individuais dos sistemas analisados. |