Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Anna Júlia Karini |
Orientador(a): |
Mozzillo, Isabella Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7435
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Resumo: |
A linguagem e seus usos são essencialmente ideológicos. Similarmente, toda prática social possui dimensões culturais e discursivas que a constituem (HALL, 1997), portanto, enquanto prática social, o ensino de língua estrangeira (LE) não poderia ser neutro. Tal processo, por tratar de línguas, é cercado pelo trânsito constante das chamadas ideologias linguísticas - crenças ou sentimentos sobre línguas (KROSKRITY, 2004). Em vista disso, o objetivo desta pesquisa é verificar as ideologias linguísticas mobilizadas por professores e aprendizes ao posicionarem-se a respeito da relação língua-cultura e suas implicações na aula de LE. Para isso, foram aplicados questionários a docentes e alunos de diferentes idiomas (e com diferentes experiências). Nesses questionários, além de fornecerem informações gerais, os participantes expressaram suas crenças e compartilharam experiências no que tange à abordagem de aspectos culturais nas aulas de LE. A partir de suas respostas, foram extraídos ideologemas (pressupostos do discurso, nos quais fundamentam-se as ideologias linguísticas). Pôde-se identificar muitas similaridades entre os ideologemas dos professores e dos alunos, contudo, diferenças significativas também foram observadas. Com este trabalho, pretende-se instigar o aprofundamento das discussões relacionadas à abordagem de aspectos culturais no ensino de LE. |