Conhecimento, afeto e paixão em Nietzsche e Spinoza: aproximações entre Aurora, A gaia ciência e a Ética.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Corrêa, Paulo Rogério da Rosa
Orientador(a): Rubira, Luis Eduardo Xavier
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7552
Resumo: O trabalho de dissertação tem por objetivo identificar e relacionar conhecimento, afeto e paixão em Nietzsche e Spinoza. Tal questão torna-se possível tendo em vista que, em carta a Franz Overbeck de julho de 1881, Nietzsche identifica no filósofo holandês uma concepção filosófica comum: “fazer do conhecimento o afeto mais potente”. Dessa forma, a dissertação propõe a seguinte problemática, que estará circunscrita ao período da correspondência (1881/1882): qual é o vínculo entre conhecimento e paixão em Nietzsche? Como o conhecimento liga-se aos afetos em Spinoza? Existe um afeto chamado conhecimento ou o conhecimento pode ser afetivo? O termo “afeto”, usado por Nietzsche na carta, aproxima-se do termo “paixão”, utilizado para se referir ao conhecimento nas obras produzidas nesse período? É possível uma paixão do conhecimento ou o conhecimento pode ser uma paixão? A partir da problemática a dissertação se estrutura de modo a refletir sobre conceitos que perpassam ambos os autores: concepção de afetos e paixões como naturais, crítica à vontade livre e às formulações da moral.