Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bergmann, Amanda Radmann |
Orientador(a): |
Helbig, Elizabete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8609
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Resumo: |
Os frutos do mirtileiro possuem teores elevados de antioxidantes, compostos fenólicos e antocianinas, conferindo assim, propriedades funcionais aos mesmos. No entanto, o conteúdo desses compostos pode apresentar variabilidade de acordo com as características edafoclimáticas da região, condições de cultivo, além das diferenças genéticas inerentes aos genótipos de diferentes cultivares e seleções. Portanto, com este estudo objetivou-se analisar e comparar as características físico-químicas, antioxidantes e fenólicas dos frutos oriundos de seis genótipos selecionados (BB3, BB4, BB6, PW1, PW2 e PW5) em relação a sete cultivares comerciais (Bluebelle, Bluegem, Briteblue, Climax, Delite, Powderblue e Woodard), oriundos do ciclo de produção 2019/2020. O experimento foi conduzido a campo, com frutos provenientes de uma área experimental, localizada no terceiro distrito de Pelotas, RS, e no Laboratório de Fisiologia de Pós-Colheita de Frutos e Hortaliças, do Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA), da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), onde foram realizadas as avaliações. Para a realização das análises foram colhidos, aproximadamente, 1 kg de frutos em estádio completo de maturação de cada genótipo e em três clones de cada cultivar comercial escolhidos aleatoriamente. As amostras utilizadas nas análises de cor, sólidos solúveis, pH e acidez titulável foram pesadas e separadas por repetição (R1, R2 e R3), contendo 100 g de frutos em massa úmida. Já para a quantificação dos antioxidantes (DPPH e ABTS), compostos fenólicos totais, flavonoides totais, antocianinas totais e antocianinas individuais, foram pesados e separados 200 g de frutos em massa seca por repetição. Os resultados indicam que os genótipos e as cultivares avaliadas, conferiram altos teores de antioxidantes, fenólicos, flavonoides, antocianinas totais e individuais. Destacando-se ‘Bluegem’, ‘Briteblue’, ‘Climax’, ‘Delite’ e os genótipos PW1, PW2, PW5 e BB3. Concluiu-se que os genótipos estudados não apresentaram superioridade em relação aos seus genitores e possíveis genitores. Porém, os mesmos possuem tanto potencial funcional quanto as cultivares já consolidadas no mercado. Além de possivelmente, possuírem maior adaptação às condições edafoclimáticas da região Sul do Brasil, uma vez que foram cultivadas e selecionadas no Rio Grande do Sul. |