Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Jeymison Margado |
Orientador(a): |
Nunes, André Becker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
|
Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3694
|
Resumo: |
Neste trabalho são apresentados os resultados de um estudo sinótico sobre o comportamento anômalo da temperatura do ar nas regiões sul e sudeste do Brasil para o período referente aos meses de dezembro (2013), janeiro, fevereiro e março (2014). Aqui, optou-se pelo verão astronômico (janeiro, fevereiro e março, JFM), pois o trimestre de dezembro, janeiro e fevereiro apresentou locais com significativas anomalias negativas. Foram usados dados de reanálise do projeto MERRA do período de 1979 a 2008 para os referidos meses, com o objetivo de se obter a climatologia e as anomalias das variáveis meteorológicas. De acordo com os resultados das anomalias de temperatura, foram observadas na região sudeste as maiores variações espaciais de anomalias positivas, sendo os maiores valores na região litorânea, assim como na região sul, no entanto, se expandido praticamente sobre todo o Rio Grande do Sul (RS), sendo este o Estado com os maiores valores positivamente anômalos da região. Em baixos níveis (850 hPa), no sudeste, foi observada anomalia negativa (atmosfera seca) e no sul positiva (atmosfera úmida) resultado do escoamento anômalo do vento norte em 850 hPa e das anomalias de pressão ao nível médio do mar, que mostraram deslocamento mais para sul da região ciclogenética da América do Sul (AS) e deslocamento para oeste do Anticiclone semipermanente do Atlântico. Observou-se fortes anomalias positivas de altura geopotencial em 500 hPa no Atlântico e no Pacífico, em que a primeira influenciou diretamente a circulação continental. Em 250 hPa notou-se a formação de um bloqueio do tipo dipolo sobre a região de estudo. Para comparação, ainda foi feito o estudo das anomalias dos cinco verões (1984, 2001, 2003, 2006 e 2010) anomalamente quentes nas referidas regiões. Percebeu-se que em superfície, em verões anomalamente quentes há o surgimento de anomalia positiva de pressão ao nível médio do mar próximo à costa sudeste da AS relacionado com o deslocamento para oeste e intensificação da Alta subtropical do Atlântico Sul (ASAS). Foi possível observar, ainda, que a Alta Subtropical do Pacífico Sul se intensificou provocando situação de bloqueio. Em 250 hPa, percebeu-se o enfraquecimento do jato subtropical, indicando diminuição ou menor frequência das instabilidades baroclínicas na região. |