Dinâmica das chuvas no Paraná : da análise rítmica à espacial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mangili, Fabiana Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10357
Resumo: Resumo: O objetivo da presente investigação é propor uma metodologia que auxilie o reconhecimento dos mecanismos produtores de tempo associados aos controles geográficos das chuvas no estado do Paraná, subsidiada em técnicas de representação e análise espacial Os procedimentos metodológicos foram aplicados a partir das etapas constituintes da análise rítmica e posteriormente incluído a averiguação espacial Foram utilizados dados diários de postos pluviométricos e de estações meteorológicas instalados pelo estado, nos quais foram aplicados métodos estatísticos para determinação de anos representativos (1998 – extremamente chuvoso; 25 – habitual; 26 – extremamente seco) para as etapas de detalhamento atmosférico Os resultados obtidos constituíram uma proposta de classificação espacial dos domínios de sistemas geográficos e atmosféricos produtores de chuva A averiguação realizada indica uma representação do fenômeno climático a partir da sua dinâmica atmosférica é mais expressiva quando realizada de maneira mensal (ou sazonal – como sugestão) e ampara os processos analíticos das informações climáticas Dessa maneira, foi possível apontar algumas constatações: como o maior deslocamento da umidade provinda da região norte do país em episódios de ENOS, de origem EP, que impulsiona essa dinâmica em anos extremamente chuvosos – provocando aumento das chuvas principalmente na primavera e verão O recuo desse fluxo de umidade nortista repercute na diminuição de acumulados de chuvas, tanto pela falta desse transporte como pela influência no deslocamento e passagens de sistemas frontais sobre o estado do Paraná – principalmente nos meses de inverno e outono Além desses apontamentos, destaca-se como principal responsável pelas chuvas na área de estudo os sistemas frontais, com contribuição de áreas baixa pressão continental e transporte de umidade originada dos corpos oceânicos