Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Raul Matos |
Orientador(a): |
Lima, Ana Cláudia Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2973
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido em cinco agroecossistemas familiares de base ecológica, localizados em quatro municípios, na região sul do Rio Grande do Sul. O objetivo geral do estudo foi a avaliação da sustentabilidade destes agroecossistemas, utilizando a ferramenta MESMIS, através da construção de indicadores (diretos e compostos) que permitiram uma avaliação qualitativa e quantitativa das dimensões ambiental, econômica e social. No desenvolvimento do trabalho, alicerçado no saber acadêmico, foram construídos nove Indicadores de Sustentabilidade Compostos: qualidade da água, disponibilidade hídrica, qualidade do solo, qualidade de vida, diversidade e preservação ambiental, adaptabilidade a sistemas de produção de base ecológica, condições econômicas, mão-de-obra, autogestão. Foram construídos, agora segundo a noção de sustentabilidade dos agricultores, outros dez Indicadores de Sustentabilidade Diretos: disponibilidade hídrica, qualidade do solo, disponibilidade de mão-de-obra, autofinanciamento, assistência técnica, diversidade e preservação ambiental, renda, rendimento da produção, serviços públicos, estrutura de comercialização. Os indicadores foram mensurados através de entrevistas semi-estruturadas, questionários, observações de campo e análises laboratoriais. Através da construção dos índices de sustentabilidade, foi possível avaliar esses agroecossistemas em uma forma integrada, apresentando seus níveis de sustentabilidade, os quais permitiram concluir que os indicadores de sustentabilidade construído pelos agricultores obtiveram resultados análogos aos construídos pelo saber acadêmico, revelando e valorizando a relevante capacidade que o agricultor tem de sintetizar e fundamentar, o mais próximo da sua realidade local, a sustentabilidade de seu agroecossistema. |