Avaliação de sustentabilidade em agroecossistemas de base familiar e em transição agroecológica na região sul do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Verona, Luiz Augusto Ferreira
Orientador(a): Casalinho, Helvio Debli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4933
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido em 15 unidades agrícolas familiares, localizadas em sete municípios, incluídas no projeto “Pesquisa participativa em rede de referência para agricultura familiar de base ecológica na região sul do Rio Grande do Sul”, coordenado pela Embrapa Clima Temperado – Pelotas. O objetivo geral do estudo foi avaliar a sustentabilidade dos diferentes agroecossistemas que fazem parte dessa rede de referência. O método para realizar a pesquisa foi fundamentado na proposta MESMIS – Marco para a Avaliação de Sistemas de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade, executada de forma interdisciplinar e participativa, abordando os atributos da sustentabilidade e as dimensões ambiental, social e econômica. No desenvolvimento do trabalho foram construídos sete Indicadores de Sustentabilidade Compostos: recursos hídricos, qualidade dos solos, adaptação a novos agorecossistemas, trabalho e suas relações, autogestão, diversidade e situação econômica. Esses indicadores foram mensurados através de entrevistas semi-estruturadas, questionários, observações de campo e análises laboratoriais. Com o uso desse método, com técnicas qualitativas e quantitativas, foi apresentada uma descrição detalhada dos agroecossistemas, determinado seus pontos críticos e quantificados, discutidos, os seus desempenhos. Através da construção de gráficos radiais, foi possível avaliar esses agroecossistemas em uma forma integrada, apresentando seus níveis de sustentabilidade, partindo da concepção de sustentabilidade identificada com as famílias agricultoras e com base nas referências teóricas que fundamentaram o estudo.