Acessibilidade para deficientes visuais: avaliação do desempenho da caminhada em espaços públicos de Pelotas/RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva Júnior, Luiz Gilberto da
Orientador(a): Portella, Adriana Araujo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7507
Resumo: Essa pesquisa analisa o deslocamento de deficientes visuais no ambiente urbano, focando nas condições de autonomia desses usuários durante o processo de orientação espacial. Nesse contexto, o problema de pesquisa centra-se na forma como são planejados espaços públicos, como passeios, praças e parques, que, em sua maioria, não possuem acessibilidade adequada e dificultam a orientação espacial de usuários com deficiência visual. Dentre as limitações encontradas no ambiente urbano, a falta de autonomia nas atividades do cotidiano afeta a forma como a pessoa com deficiência visual se relaciona com o mundo ao seu redor, podendo interferir ou prejudicar o desenvolvimento ocupacional, cognitivo e psicológico desses usuários. O objetivo geral deste estudo é propor recomendações para o planejamento de espaços urbanos que garantam a autonomia de deficientes visuais. A cidade de Pelotas foi definida como objeto de estudo e a entrevista caminhada foi utilizada para identificar problemas enfrentados pelos usuários durante a utilização dos espaços. Também foram utilizados como métodos o levantamento físico, e a entrevista semiestruturada. Os resultados apontam que o desempenho para realizar as tarefas da caminhada é influenciado pelas limitações causadas pela precária sinalização das áreas da cidade. É verificado que a falta de autonomia para realizar ações de orientação e mobilidade é o principal obstáculo encontrado por deficientes visuais nos espaços públicos.