Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Thesbita, Lucinda Bittencourt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-24042014-112924/
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Resumo: |
O direito à cultura, ao território, ao espaço deve estar disponível aos cidadãos. Quando um ambiente não apresenta recursos necessários para a orientação e mobilidade das pessoas com deficiência, dificulta a acessibilidade e restringe à estas o acesso a direitos básicos, ferindo portanto a cidadania destes indivíduos. Há a necessidade de recursos apropriados que facilitem a orientação destes grupos de indivíduos ao longo de seus percursos. No entanto, nem sempre esses recursos encontram-se nos locais necessários, e muitas vezes quando se encontram, não foram produzidos levando-se em consideração as necessidades das pessoas com deficiência visual. Dentro das possibilidades de recursos existentes auxiliadores da mobilidade das pessoas com deficiência visual encontra-se o mapa tátil. O mapa tátil promove a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. Encontra-se diretamente relacionado à discussão geográfica de urbanidade, que se refere ao acesso à cidade, ao ser cidadão na cidade. Se relaciona desta forma com apontamentos referentes ao conhecimento e apropriação do espaço, do formar-se cidadão e de ser efetivamente cidadão na cidade. É, portanto uma discussão bastante significativa para a geografia. Nesta perspectiva, a presente pesquisa buscou, avaliar o mapa tátil presente na estação Santa Cruz do Metrô, da linha azul do município de São Paulo, como recurso de acessibilidade. Desta maneira, contou com a aplicação de entrevistas que foram realizadas com 6 voluntários, que possuem conhecimento do entorno da estação, bem como leitura braile. Realizaram-se entrevistas de maneira individual no intento de que as respostas não interferissem uma na outra. Posteriormente foram feitas análises destas entrevistas e verificou-se que os entrevistados são auxiliados por este recurso de maneira mais significativa, à medida que são maiores seus conhecimentos prévios sobre a área retratada no mapa. Sendo assim, este mapa tátil aparece, entre os entrevistados, como importante recurso no auxílio à acessibilidade. Verificou-se, a partir disso, que estes entrevistados estabeleceram relação entre seus conhecimentos prévios (da área mapeada) e os objetos representados. No entanto, há mudanças a serem feitas na representação visando potencializar o uso deste recurso, já que as pessoas com deficiência visual que não lêem braile, ou não conhecem a área, possivelmente enfrentarão dificuldade para lidar com o mesmo. |