Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ziegler, André Martins |
Orientador(a): |
Castellani, Felipe Merker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8226
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Resumo: |
Nesta dissertação apresento meu processo de investigação/criação poética-artística autoficcional e transmidiática por meio de uma metodologia de múltiplas análises e revisões. Inicialmente, busco delinear três aspectos do termo autoficção: a “autonálise”, a “narrativa textual” e o “pacto oximórico”. Para, em seguida, pensar a autoficção enquanto uma mutação cultural desencadeadora de práticas autoficcionais únicas para cada pessoa que narra sobre si-mesma, diante das diversas circunstâncias artísticas, tecnológicas, políticas, industriais, estéticas e sociais em intersecção aos hypes e trends publicitários, analisando a partir disto a transmídia como um quarto aspecto herdado em minhas práticas autoficcionais. Em paralelo à revisão e apropriação teórica reflito sobre meus processos de criação quimérica em artes digitais, que mesclam estéticas inspiradas em filmes, fotografias e imagens de cunho fantástico e conceitual, bem como em movimentos artísticos, como o surrealismo, o vaporwave, a glitch art e o aesthetic. Por uma escrita permeada por justo desvios, imbrico narrativas literárias autofabulativas fantásticas com as discussões dissertativas, integrando afetos e lembranças no processo investigativo que me fazem refletir sobre uma noção de minha existência circunstanciada por uma corporeidade “fragmentanda”, por conta das subjetividades e burocratizações urbanísticas-capitalistas que categorizam e segregam as diversas formas de vida. Nas considerações finais ponho em percepção que as minhas poéticas visuais se fazem enquanto vias de acesso aos estados de hesitações que possibilitam redistribuir dialéticas de ficções que constituem uma noção de realidade e uma experiência de queerização. A escrita pela ideia de uma nebulosa em expansão é pensada enquanto uma experiência em vivência que constitui a própria dissertação, pondo em reflexão sobre a metodologia e estrutura de narrativa de uma pesquisa poética no campo das artes que mescla cientificidade e ficção . |