Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Zanatta, Paula |
Orientador(a): |
Moreira, Mário Lúcio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9026
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Resumo: |
A madeira é um dos materiais mais antigos utilizados pelo homem, devido à disponibilidade na natureza. Sabe-se que esta tem características superiores a de outros materiais, como, por exemplo, concreto e plástico. Contudo, por ser de origem orgânica, está propensa a deterioração por fatores bióticos e abióticos, o que ocasiona limitações quanto a sua utilização, tanto em ambiente interno quanto externo, e como consequência disso, induzem a substituição da madeira por outros materiais. Para superar esta deficiência existem os tratamentos preservantes que aumentam a sua vida útil, mas por apresentar alta toxicidade, estabelecem uma série de restrições. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo propor um processo mais amigável ambientalmente (solvotérmico assistido por micro-ondas) capaz de modificar a madeira a ponto de melhorar suas propriedades tecnológicas e de aplicabilidade. Este foi escolhido porque permite utilizações de tempo, energia, temperatura e etapas reduzidas para formação de novos materiais. A madeira foi modificada com a cristalização de partículas de TiO2 em sua superfície e em parte do interior dos traqueídeos. Por meio da morfologia e das análises físicas e químicas comprovou-se o potencial futuro deste processo para tratar madeiras. Em 60 minutos e a 140°C, a madeira ficou totalmente recoberta com esferas de anatase capazes de proteger do envelhecimento causado pela radiação ultravioleta e alterar sua topografia de modo a atribuir características de hidrofobicidade. Além disso, demonstrou interação estável entre os dois materiais reduzindo a inflamabilidade e degradação térmica. Outro aspecto importante foi que o TiO2 permaneceu madeira após horas em teste laboratorial de lixiviação, indicando a estabilidade do material formado. Sendo assim, este estudo demonstra o potencial deste método para produzir materiais a base de madeira e cerâmica com propriedades superiores ao do material original. |