Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Daiana Lopes de |
Orientador(a): |
Marques, Alexandre Carriconde |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Departamento: |
Escola Superior de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6483
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Resumo: |
A prática de atividade física e o exercício físico promove benefícios para a saúde mental e neuropsicológica. Estudos mostram que a participação nas aulas de Educação Física (EF) e a atividade física em geral tem uma relação positiva com a melhora da função cognitiva e o desempenho acadêmico. O objetivo do estudo foi verificar o efeito do número de aulas de EF e sua intensidade sobre o desempenho acadêmico e a função cognitiva de crianças e adolescentes do ensino fundamental da rede municipal da cidade de Pelotas, RS. Estudo de intervenção com duração de 9 semanas. A amostra foi composta por 3 escolas da rede municipal, sendo uma com três aulas de educação física e uma com duas aulas em diferentes dias na semana e uma com duas aulas no mesmo dia. Os participantes da pesquisa foram 100 alunos do 6º ano, destes 52 alocados no grupo intervenção e 48 alunos no grupo controle. A função cognitiva foi avaliada pelo Teste de Stroop e o desempenho acadêmico através da nota final dos alunos nas disciplinas de português, matemática e ciências. A intervenção teve como objetivo fazer com que os alunos ficassem maior parte do tempo da aula em atividades físicas moderadas e vigorosas, as estratégias utilizadas foram: atividades em pequenos grupos, circuitos, minijogos, além de atividades que envolvessem corridas e caminhadas. As aulas foram ministradas pelas pesquisadoras responsáveis pelo estudo, já o grupo controle não teve alteração nas aulas. Os resultados mostraram que não foram atingindo os objetivos de aumentar a intensidade das aulas no grupo intervenção, no entanto, após 9 semanas de estudo a escola com 3 aulas de educação física manteve o desempenho, já as escolas com duas aulas na semana e duas aulas no dia reduziram o desempenho acadêmico. Com relação a função cognitiva, na condição cor/palavra (efeito Stroop) houve diferença significativa do momento pré e pós (p<0,001), nas três escolas o grupo intervenção melhorou significativamente em comparação ao grupo controle. Conclui-se que um maior número de aulas de Educação Física na semana não é prejudicial para o desempenho acadêmico e o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes. |