Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Ranieri Rodrigues |
Orientador(a): |
Ribeiro, Maria Thereza Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5149
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Resumo: |
A presente dissertação trata das disposições para crer dos juízes do trabalho que atuam na região sul do Rio Grande do Sul sobre o sindicalismo e o movimento sindical. Tomando como ponto de partida a noção que os magistrados pertencem a um grupo social detentor de capitais específicos, pretende-se mostrar de que maneira ocorre o processo de socialização dessas elites judiciais, através de suas disposições constitutivas dentro e fora do seu universo profissional. Para tal, mobilizamos este estudo de forma a identificar regularidades intelectuais e culturais destes juízes, observando suas opiniões sobre as relações entre sindicatos e empresas, e suas qualificações acerca de sua posição social e política no interior do Estado. Para isso, nos valemos do referencial teórico-metodológico de Pierre Bourdieu e Bernard Lahire sobre as disposições constitutivas do habitus na construção do indivíduo socializado, estabelecendo aproximações e diferenças entre os conceitos elaborados pelos autores. Nesse sentido, os juízes do trabalho percebem o sindicalismo como parte integrante das contradições sociais do capitalismo, no qual o Poder Judiciário surge incontestável para a resolução destes conflitos, diante de suas condições intelectuais objetivas e seu poder de nomeação e classificação do direito. Realizamos seis entrevistas semiestruturadas com os magistrados e tratamos cada uma delas como um estudo de caso, a partir da reconstrução de suas trajetórias individuais. A reconversão dos capitais adquiridos por estes juízes não se mostrou muito diversa em toda a amostra, na medida em que eles tendem a proteger o sistema jurídico e conservar as estruturas hierárquicas na qual eles assentam, defendendo a relação democrática entre sindicatos e empresas e se baseando em critérios normativos nos quais eles se percebem como mediadores imparciais capacitados para a resolução dos conflitos. |