Clube da matemática: jogando com múltiplas inteligências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Maffei, Letícia de Queiroz
Orientador(a): Martins, Maria de Fátima Duarte
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2677
Resumo: O Clube de Matemática é um projeto de encontros para que alunos e alunas possam, através de atividades lúdicas, jogar e brincar com suas múltiplas inteligências. Realizado em turno inverso ao da escola formal, apresenta-se como um espaço em que atividades como papertoys, origamis, desafios e jogos dos mais diversos sejam desfrutados de maneira que habilidades latentes apareçam na forma de diversão, criação, arte, alegria e interação. Esta dissertação apresenta a experiência do Clube de Matemática realizada com alunos e alunas de séries finais do ensino fundamental de duas escolas da rede pública de Pelotas. A argumentação que sustenta esse trabalho está na Teoria das Inteligências Múltiplas desenvolvida por Howard Gardner (1994,1995), principalmente em suas ideias sobre o espectro particular de inteligências que cada indivíduo possui e pode desenvolver desde que em contextos que reconheçam esta multiplicidade. Subsidiado em outros autores foi explorado mais profundamente o universo dos jogos e origamis, recursos que ocuparam lugares de destaque tanto na experiência com o Clube de Matemática quanto na construção deste estudo. Realizou-se um mapeamento de revistas, livros, artigos e dissertações que contemplam elementos como clube de matemática, jogos, origami e inteligências múltiplas com a finalidade de agregar novos olhares. Com o objetivo de responder a pergunta que orienta este trabalho – Como defender a prática de atividades diferenciadas nas aulas de Matemática de modo que estas atividades ocorram sem vínculo direto com conteúdos programáticos, porém desenvolvendo atitudes e posturas favoráveis ao desempenho dos alunos em sala de aula? – optou-se como método de trabalho por um relato de experiência, resgate bibliográfico e principalmente observações, vivências e análise do cotidiano do Clube. Defendo, nesse estudo, que o Clube de Matemática é um potencial educativo e ficou evidente sua capacidade de favorecer, fazer aparecer, produzir ideias, pensamentos e habilidades lúdicas interligadas, na forma de criação, com os conteúdos matemáticos formais ensinados na escola.