Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bones, Nairana Karkow |
Orientador(a): |
Pennaforte, Charles Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8087
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como tema a integração regional e a história das Relações Internacionais no Cone Sul, utilizando como objeto o Mercosul e sua dimensão histórica. Tem-se como objetivo geral analisar de maneira crítica os fatores históricos internos, econômicos e políticos, de Argentina e Uruguai, que influenciaram o aprofundamento do Mercosul, durante o período de 2003 a 2015. Marco temporal este que se inicia no governo de Néstor Kirchner, na Argentina, e finaliza no governo José Mujica, no Uruguai. Ao longo do trabalho foi realizada uma revisão historiográfica e analítica, com a proposta de: descrever a América Latina pós-1945 e o cenário em que ocorreu a criação do Mercosul; discutir acerca do processo histórico que levou à ascensão de governos considerados progressistas, na Argentina e no Uruguai, nos anos 2000; investigar de maneira crítica a influência dos atores políticos partidários argentinos e uruguaios, durante o período analisado, para o aprofundamento do processo integracionista. No decorrer da pesquisa foi identificado que os governos de Argentina e Uruguai, do período analisado, tiveram o Mercosul como centro na sua estratégia de inserção internacional. Neste período houve um redirecionamento do bloco para outras abordagens, além do viés econômico-comercial e a implementação de projetos internos, que foram analisados face aos discursos governamentais de Argentina e Uruguai. Entretanto, os países não conseguiram criar laços mais profundos de cooperação que pudessem ter uma mudança mais estrutural no processo integracionista, e não contribuindo para que o bloco alcançasse o objetivo inicial de se tornar um mercado comum. |