Os partidos políticos de matriz trotskista na argentina (PTS, PO E IS): atuação contra governos kirchneristas.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1356 |
Resumo: | No início do Século XXI, algumas das principais democracias políticas sul-americanas foram governadas por partidos políticos cuja origem política é na esquerda, de viés nacional-popular. Dentre elas, destacamos a Argentina, com os governos de Néstor e Cristina Kirchner. Ante essa atuação pragmática e institucionalista, uma esquerda classista e revolucionária, alicerçada nas bases marxista-trotskistas do socialismo e do comunismo, atua opondo-se, no campo das esquerdas, a esse governismo. Em uma conjuntura em que um processo de ruptura revolucionária não parece se apresentar em médio e em curto prazos, nesse cenário, como esses partidos atuam em relação governos kirchneristas? Trabalhamos com a hipótese de que a arena eleitoral funcionou como subsidiária para as lutas extrainstitucionais, especialmente em âmbito sindical. O objetivo geral foi de compreender as ações – táticas e estratégicas – da esquerda trotskista argentina (socialista e revolucionária) no cenário atual de governos kirchneristas, a partir da análise das experiências dos partidos trotskistas argentinos (PTS, PO e IS). Na análise, contemplamos o referencial teórico marxista-trotskista para caracterizar e identificar a formação, a organização e as ações dos partidos políticos PTS, PO e IS, que comungam com semelhante pensamento político. E para analisar a conjuntura da Argentina kichnerista, recorremos às categorias analíticas trotskistas: revolução permanente, desenvolvimento desigual e combinado e ao programa de transição, que serviram para entender a atuação desses partidos à luz da teoria política que os guia, especialmente na caracterização do seu principal adversário político, o que nos possibilitou compreender as tarefas a desempenhar no confronto político com o governo, vislumbrando um horizonte maior da luta de classes. Privilegiamos a utilização de fontes argentinas para elaborar esta pesquisa, tais como: documentos dos supramencionados partidos, livros, artigos e periódicos produzidos na Argentina, assim como dados obtidos em Institutos de Economia e Política. Os resultados obtidos na pesquisa apresentaram, no campo sindical, dois projetos distintos: o sindicalismo burocrático (kirchnerista) e o sindicalismo de base (dos partidos trotskistas), que disputam as comissões internas de fábricas e repartições (locais de trabalho); no campo eleitoral, procuram desenvolver uma oposição operária, classista e socialista ao governo e apontam a saída anticapitalista como a única possível para os trabalhadores e as massas, com destaque para sua independência política. |