Avaliando a dificuldade de caminhar em centros históricos e comerciais segundo a percepção do usuário: o caso da área central de Pelotas / RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Tunes, Daniela Almeida de
Orientador(a): Portella, Adriana Araujo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5162
Resumo: Essa pesquisa investiga quais elementos do espaço urbano, percebidos através dos sentidos da visão, olfato, audição e cinestésico, influenciam a percepção do pedestre quanto à sua mobilidade em centros comerciais que coincidem espacial mente com áreas históricas da cidade. O objetivo geral é fornecer subsídios teóricos que considerem esses elementos, e que futuramente possam ser aplicados em normas urbanísticas para revitalização de centros históricos e comerciais, onde a mobilidade do pedestre é prejudicada. Adotou-se o município de Pelotas (RS) como objeto de estudo porque (i) esse possui o centro comercial localizado geograficamente dentro de uma área de interesse histórico e cultural; (ii) não possui estudos relacionados aos problemas de mobilidade gerados pelo fluxo intenso de pedestres e veículos; e (iii) a pesquisadora faz parte da Administração Municipal e de projetos relativos à mobilidade urbana na cidade. A metodologia baseia-se em dois métodos de coleta de dados: (i) levantamento de arquivo e (ii) levantamento de campo, sendo que este último compreende levantamentos físicos, observações e questionários aplicados aos usuários da área em estudo. Para a análise dos dados são utilizados métodos quantitativos na análise dos questionários (estatística não paramétrica) e qualitativos, para análise dos dados de levantamento de arquivo, levantamento físico e observações. Os resultados encontrados nesta investigação demonstram que para melhorar as condições de mobilidade do pedestre no ce ntro histórico caso de estudo, devem ser considerados tanto os elementos do espaço urbano que facilitam a mobilidade do pedestre como aqueles que tornam o espaço mais agradável. Assim, é sugerido que devem ser avaliados não só os aspectos visuais do ambien te, mas também os não visuais, como odores e sons. Além disso, também foi constatado que o desenho urbano, a manutenção e a organização do espaço, influenciam as percepções de mobilidade e agradabilidade do pedestre ao caminhar pelo espaço urbano investiga do. Espera-se que os dados encontrados nesta pesquisa despertem o interesse pelo desenvolvimento de mais estudos sobre os aspectos não visuais do ambiente que influenciam a mobilidade do pedestre.