Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bertinetti, Giulianna Picolo |
Orientador(a): |
Santos, Lauer Alves Nunes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9087
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Resumo: |
Assolada pelo desalento racionalista que degrada cada vez mais a memória e seu lugar subjetivo, a produção do envelhecimento encontra, no futuro que a todos pertence, a crise de sentidos da construção do sensível. Ao passo que travamos uma guerra contra a passagem do tempo, condicionamos o sujeito ‘velho’ ao vazio da inatividade, suspendendo a experiência da vivência em prol de um estado anestésico a quem não mais é produtivo a sociedade. A arte, enquanto território de movimentação do consciente e inconsciente, surge como ferramenta na construção do exercício prático do eu simbólico e poético, possibilitando a ressignificação da vida a medida em que constrói um novo lugar para habitar, concebido através da potencialização do sensível entre o imaginado e o real. Este trabalho busca na experiência da arte, o caminho ao encontro a condição humana que à velhice é urgente. Para isso, divide-se em quatro partes, partindo dos preceitos teóricos qualitativos que direcionam a construção de diretrizes para a experimentação da arte em museus. Na primeira, revisitando o estudo sobre a velhice, apoia-se na revisão bibliográfica de autoras como Ecléa Bosi (1987) e Simone de Beauvoir (1990), construindo as relações que a sociedade desenvolve com a velhice. Na segunda, recebemos as possibilidades de ser que emergem da prática criativa do imaginário, pautados pela escrita de Fayga Ostrower (2014), partindo das potentes capacidades do ser sensível, cultural, consciente e memória de reencontrar o caminho da reinvenção da experiência vivida. Passamos, então, a analisar os programas existentes que envolvem tais características no atendimento a tal recorte de público, analisando aqueles que se destacam como objetos de estudo para, por fim, construir diretrizes de ação e construção de projetos que, buscando a retomada e reintegração do velho à vida social ativa, possibilitam, a velhice, a reconstrução de um território digno para vivência de sua memória e de seu presente. |