Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Peres, Isabela |
Orientador(a): |
Kunrath, Milena Hoffmann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14408
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Resumo: |
Ao compreendermos que a literatura se comporta como uma reescritura de si mesma, entendemos que escrever é reinventar, costurar um vasto mosaico de tecidos a partir de textos anteriores. Uma vez que a identificação dialógica entre textos é imprescindível para que sejam realizados estudos de comparação e de intertextualidade, objetivamos na presente dissertação analisar as obras Amleth, de Saxo Grammaticus, The Hystorie of Hamblet, de François de Belleforest, e A Tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare, utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica. São propostos quatro momentos em que a pesquisa se desdobra: no primeiro, é realizado um aporte teórico sobre intertextualidade e palimpsestos, baseados principalmente nos estudos de Julia Kristeva, de Gérard Genette e de Tiphaine Samoyault. Partimos, assim, para o segundo momento, em que são contextualizados para o leitor os conceitos de tragédia clássica e tragédia de vingança, visando compreender as particularidades da obra de William Shakespeare. Passamos, então, ao terceiro momento, que, por tratarmos de adaptações e versões, se mostra de relevante pertinência a este estudo: delineando a genealogia da escrita de A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, discorre-se sobre uma possível peça que antecedeu Hamlet, bem como sobre duas prévias publicações antes que fosse atingido o resultado “final” do texto da peça em 1623. Por fim, comparamos as três obras literárias de Saxo Grammaticus, François de Belleforest e William Shakespeare, efetuando a análise com base em estudos de intertexto. |