Resumo: |
A obesidade felina caracteriza-se por ser uma das más condições clínicas mais frequentes na rotina. Essa condição corporal pode promover efeitos metabólicos, físicos e mecânicos. Em vista disso, é de grande relevância realizar estudos nessa área, a fim orientar os tutores com intuito de prevenir e promover qualidade de vida aos pacientes. Portanto, este documento contém quatro artigos, sendo um artigo de revisão bibliográfica, que possui como objetivo fornecer informações sobre a obesidade, elucidar os fatores de risco, diagnóstico, tratamento, assim como, ressaltar maneiras de enriquecimento ambiental e prevenção da obesidade. O segundo artigo possui como objetivo verificar os achados clínicos, metabólicos e fatores de risco em felinos acima do peso. Foram avaliados 30 felinos adultos, os quais foram divididos em dois grupos, sendo escore ideal (n=8) e acima do peso (n=22). Nesses animais avaliaram-se a condição corporal, as medidas morfométricas, com o intuito de estimar o percentual de gordura corporal. Bem como, aferição da pressão arterial sistólica pelo método não invasivo e a coleta de sangue para análise de hemograma e bioquímica sérica. A partir da análise dos resultados foi possível identificar alguns fatores de risco na população estudada, bem como hipercolesterolemia, baixo nível de atividade física no grupo acima do peso. O terceiro artigo objetivou relatar o acompanhamento de perda de peso de cinco felinos acima do peso, (3) machos e (2) fêmeas. As avaliações para diagnóstico foram às mesmas do artigo anterior. Após o início do tratamento se observou a redução de peso, circunferência torácica e abdominal, percentual de gordura corporal e foram identificados alguns fatores de risco relacionados com os pacientes e com os hábitos dos tutores. Já o quarto artigo teve como objetivo avaliar o comportamento e bem-estar de felinos por meio da visualização da linguagem corporal durante o atendimento clínico e os procedimentos realizados. De um modo geral observou-se que a maioria dos felinos reagiram bem frente aos procedimentos realizados e sentiram-se à vontade com expressões faciais e corporais relaxadas ou em alerta. E poucos animais demonstraram sinais de medo. Contudo, a partir da realização deste estudo foi possível orientar e conscientizar os tutores, com o intuito de minimizar os fatores de risco, promover bem-estar e qualidade de vida a esses animais. |
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