Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Matheus Guilherme de |
Orientador(a): |
Gonçalves, Eduarda Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9088
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Resumo: |
A pesquisa intitulada Retratos e Abrigos de pessoas vulneráveis na pintura contemporânea aborda o processo de criação, cujas operações envolvem pinturas de retratos por meio do deslocamento na cidade contemporânea e a pintura de abrigos que são retiradas de jornais online. A pintura é elaborada através da densidade matérica, potencializando a forma, a cor e o outro, suscitando carnalidade e matéria-tinta. Desse modo, busco revelar como o deslocamento pela cidade possibilita indagações poéticas acerca das pessoas e de moradas de vulneráveis, fazendo com que por meio dos retratos e abrigos tornem-se visíveis. Junto aos trabalhos pictóricos estabeleço relações com os escritos sobre o cotidiano em Michel de Certeau, o deslocamento em Francesco Careri e as possibilidades da cidade em Nicolas Bourriaud e Juhani Pallasmaa, estabelecendo aproximações com o retratado na pintura. Através dos escritos de Maurice Merleau-Ponty e Georges Didi-Huberman, percebo as especificidades da pintura, do pintor e do ato de ver e rever, repensando os modos de operações. Por meio do trabalho de artistas como Virgínia de Medeiros, Paula Trope, Éder Oliveira, Hélio Oiticica e outros, é possível reforçar a importância do tema e traçar relações de proximidade e distância, contrastando e potencializando a minha produção pictórica. Assim, esta pesquisa opera na capacidade de fazer presente aqueles que se encontram apagados no cotidiano. |