Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Karnopp, Ediana Volz Neitzke |
Orientador(a): |
Assunção, Maria Cecília Formoso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3926
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Resumo: |
Introdução: Evidencia-se um consumo alarmante de alimentos com elevada densidade energética e baixa qualidade nutricional - denominados ultraprocessados - em todas as faixas etárias da população brasileira. Entretanto, os adolescentes são considerados um grupo de risco nutricional, por serem vulneráveis a escolhas de alimentos não saudáveis. O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação com o perfil lipídico sérico de adolescentes com 18 anos de idade. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte de nascimentos de base populacional. A amostra do estudo foi composta pelos participantes da coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas, RS acompanhados aos 18 anos de idade. A informação de consumo alimentar foi obtida por questionário de frequência alimentar semi-quantitativo, autoplicado em versão eletrônica, com período recordatório de um ano. O grau de processamento dos alimentos foi avaliado conforme a classificação proposta pelo Guia Alimentar para População Brasileira de 2014. O consumo de ultraprocessados foi analisado como percentual de contribuição energética da ingestão diária, categorizado em quintis. Foram obtidas informações sobre o sexo, cor da pele, renda familiar, escolaridade materna ao nascimento, fumo atual, atividade física no lazer, peso e altura. Resultados: 3.846 indivíduos foram incluídos no estudo. Quanto à contribuição no total energético, os alimentos in natura ou minimamente processados contribuíram com 54%, seguido pelos alimentos ultraprocessados (41,4%), ingredientes culinários processados (3,3%) e alimentos processados (2%). As proteínas e as fibras dietéticas apresentaram uma tendência ao declínio conforme o aumento nos quintis de contribuição energética dos alimentos ultraprocessados. O contrário foi observado para a ingestão total de energia, carboidratos e gorduras totais. Em relação aos níveis médios de CT, LDL e HDL foram mais elevados em adolescentes do sexo feminino. Tanto o CT, HDL, LDL e TG associaram-se aos maiores quintis de contribuição energética dos alimentos ultraprocessados. Conclusão: Os resultados deste estudo revelam um impacto negativo do consumo de alimentos ultraprocessados, sobretudo nos níveis de CT e TG e na qualidade nutricional da dieta dos adolescentes aos 18 anos idade. Entende-se que a redução no consumo de alimentos ultraprocessados é um dos caminhos para a promoção da alimentação saudável e da saúde. |