Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Nathalia Ribeiro Jorge da |
| Orientador(a): |
Cascaes, Andreia Morales |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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| Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8563
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Resumo: |
A cárie dentária é um problema de saúde pública devido a sua alta prevalência. Ela é ocasionada pelo consumo frequente de carboidratos fermentáveis atrelado a uma higiene bucal deficiente. Os hábitos alimentares devem ser analisados para evitar a instalação da doença e pensando em uma melhor qualidade de vida e de saúde. Diante disso, o objetivo do trabalho é avaliar a relação entre o consumo alimentar de ultraprocessados, segundo a Classificação NOVA e, a prevalência de cárie em 996 adolescentes de 12-13 anos de idade, participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004. O padrão alimentar foi avaliado por um Questionário de Frequência Alimentar composto por 89 itens, sendo destes, 24 considerados ultraprocessados, que foram agrupados em seis grupos: 1) biscoitos, salgadinhos e cereais açucarados; 2) carnes processadas e gorduras; 3) doces; 4) fast-food e miojo; 5) refrigerantes e sucos artificiais; 6) leite açucarado e chocolate em pó, analisando o seu consumo através de frequência, gramas e ingestão global de energia e quilocalorias. O desfecho foi a prevalência de cárie na dentição mista, mensurada pelo índice de superfícies cariadas, perdidas e restauradas devido à cárie (CPO-S e ceo-s), buscando identificar o papel deste tipo alimentar nesta relação causal. Para investigação dessa associação, variáveis foram incluídas como potenciais confundidores (características socioeconômicas, demográficas, comportamentais, alimentares e acesso aos serviços de saúde). Modelos de regressão de Poisson brutos e ajustados foram realizados para análise do efeito alimentar na cárie dentária. A prevalência de cárie encontrada foi de 39,6% e o consumo alimentar esteve associado ao aumento da prevalência a doença em frequência, gramas e quilocalorias. O grupo dos refrigerantes e sucos artificiais não esteve associado a cárie e, os doces e fast-food e miojo, perderam associação após o ajuste, os demais permaneceram associados. O maior consumo alimentar diário de ultraprocessados esteve associado ao aumento da prevalência da doença. Com isso, é necessário intervir e conscientizar a população sobre as boas práticas alimentares para a prevenção de cárie na adolescência. |
