Barreiras para a prática de atividades físicas durante e após o período de distanciamento social da pandemia da Covid-19: estudo descritivo com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista de Canguçu/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Romig, Igor Darlan Krause
Orientador(a): Bergmann, Gabriel Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14169
Resumo: O autismo é um transtorno complexo e abrangente do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficit na interação social, na comunicação, e pela presença de comportamentos restritos e estereotipados. Com o início da pandemia da COVID-19, crianças e adolescentes com TEA foram particularmente afetadas pelas medidas de contenção do vírus, visto que necessitam de acompanhamento multidisciplinar de forma integral e constante. O objetivo do estudo foi identificar as principais barreiras para a prática de AF durante e após o período de distanciamento social da pandemia da COVID-19 de crianças e adolescentes com TEA de Canguçu/RS. Participaram do estudo 60 crianças e adolescentes com TEA, com idade entre 2 e 17 anos, matriculados na APAE da cidade de Canguçu/RS, onde foi realizado uma entrevista face a face, com os pais ou responsáveis dos participantes. Entre os resultados encontrados, as barreiras ambientais foram as mais reportadas para crianças e adolescentes com TEA praticarem AF, dentre as mais indicadas durante a pandemia foram o fechamento das escolas e a não realização das aulas presenciais. Assim como, não haver oportunidades de AF gratuitas e com orientação próximas a sua casa, e não haver locais próximos de casa para a prática de AF foram as outras duas barreiras ambientais mais relatadas para a prática de AF, tanto durante quanto após o distanciamento social da pandemia. Os resultados apontam que o período da pandemia teve efeitos educacionais, físicos e sociais em indivíduos com TEA e que as barreiras ambientais, de acordo com a percepção dos pais, são as que mais dificultam a prática de AF de seus filhos, tanto durante, quanto após o distanciamento social da pandemia da COVID-19.