Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Camila Fagundes |
Orientador(a): |
Benda, Rodolfo Novellino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12518
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Resumo: |
O desenvolvimento motor é um processo de mudança no comportamento motor, que acontece de forma contínua e que pode sofrer influência das interações existentes entre a tarefa motora, as características do indivíduo e do ambiente onde está inserido. De acordo com a literatura, crianças com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar alterações em aspectos motores variados. Com a intenção de aprofundar a discussão sobre o tema e construir esta tese, uma revisão integrativa de literatura e um estudo descritivo foram propostos. O primeiro artigo, entitulado “Desempenho motor em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma revisão integrativa da literatura” teve por objetivo analisar por meio de uma revisão integrativa de literatura, evidências de pesquisas relacionadas ao desempenho motor em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) nos últimos 20 anos. Os resultados demonstraram que a maioria dos estudos encontrados na literatura, indicam desempenho motor dos sujeitos com TEA inferior aos pares sem o transtorno ou a crianças com outras deficiências ou desenvolvimento atípico. O segundo artigo “Oportunidades de estimulação para o comportamento motor em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)” objetivou analisar as oportunidades de estimulação para o comportamento motor de escolares com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com idade entre seis e nove anos, em duas cidades do Rio Grande do Sul/RS. O estudo II identificou que crianças com TEA, moradoras nas cidades de Pelotas/RS e Bagé/RS possuem baixas oportunidades de estimulação motora, assim como encontrado em outros estudos realizados com amostras compostas por crianças sem o TEA. A renda familiar foi um fator preditor de melhores oportunidades de estimulação motora para o comportamento motor da amostra analisada. Em uma análise secundária, identificou-se que ser do sexo masculino, ter entre 8 e 9 anos de idade e possuir mãe com melhor nível de escolaridade contribui para melhores oportunidades de estimulação motora para crianças com TEA. |