Percepção dos pais sobre o estilo de vida de escolares com Transtorno do Espectro Autista da cidade de Pelotas/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ramson, Bianca Pagel
Orientador(a): Marques, Alexandre Carriconde
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Escola Superior de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7673
Resumo: Introdução: Crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista cada vez mais tem chegado às escolas regulares. Objetivo: Descrever o estilo de vida de crianças e adolescentes com TEA da cidade de Pelotas/RS. Método: Este estudo caracteriza-se como estudo epidemiológico transversal. A seleção da amostra foi realizada de forma não probabilística intencional, composta por escolares com TEA da cidade de Pelotas/RS. O instrumento de coleta de dados utilizado neste estudo foi um questionário respondido elos pais ou responsáveis das crianças e adolescentes com TEA. O questionário baseouse em outros instrumentos existentes, já validados e empregados em diversos outros estudos, que avaliou estilo de vida. Resultados: Os principais resultados indicam que as crianças e adolescentes são diagnosticas nos primeiros anos de vida e em sua maioria com nível leve do transtorno. Possuem um estilo de vida inativo e sedentário e com atividades passivas no lazer, com dificuldades de realização nas atividades de vida diária, e quase metade da amostra não apresenta problemas na qualidade do sono, mas apresentam altos níveis de alfabetização e níveis antropométricos de sobrepeso e obesidade nos meninos. Conclusão: A percepção dos pais sobre o estilo de vida de crianças e adolescentes com TEA é de que os filhos tem uma maior participação nas escolas regulares, e como consequência melhores níveis de alfabetização, entretanto com uma vida sedentária e dificuldades nas atividades de vida diária. Ë necessário aumentar a participação efetiva destes indivíduos nas aulas de educação física a fim de melhorar os níveis de atividade física.