Relacionamento social e aprendizagem motora em idosos

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Silva, Carlos Ricardo Becker
• Orientador(a): Clark, Suzete Chiviacowsky
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
• Departamento: Escola Superior de Educação Física
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Motivação; Aprendizagem motora; Idosos; Motivation; Motor learning; Older adults
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7249

Estudos recentes demonstram que fornecer aos indivíduos instruções que satisfaçam a necessidade psicológica básica de relacionamento social melhora o processo de aprendizagem motora em adultos jovens (GONZALEZ; CHIVIACOWSKY, 2016; CHIVIACOWSKY et al., 2019). O objetivo do presente estudo foi observar os efeitos do suporte ao relacionamento social na aprendizagem de uma habilidade motora, bem como nos níveis de autoeficácia, motivação e afeto em idosos. Participaram do estudo 45 idosos de ambos os sexos, divididos em três grupos: grupo suporte ao relacionamento (SR), grupo relacionamento frustrado (RF) e grupo controle (GC). O grupo SR recebeu instruções que ressaltavam o reconhecimento, a proximidade e o interesse. Já o grupo RF recebeu instruções que enfatizavam o desinteresse e distanciamento pessoal. Finalmente, o GC recebeu apenas informações gerais. A tarefa a ser aprendida consistiu em percorrer, no menor tempo possível, um percurso em linha reta de 7 metros de distância sobre um pedalo. Após o pré-teste, após a fase de prática e antes da fase de retenção, os participantes responderam aos questionários, buscando avaliar a autoeficácia percebida, a motivação e o afeto em cada grupo. Os resultados demonstraram que os idosos do grupo SR obtiveram maior desempenho e aprendizagem, bem como maiores escores de autoeficácia, motivação e afeto positivo em comparação ao grupo RF e GC. Conclui-se que condições de prática que ofertam instruções que manifestam proximidade e interesse nas experiências dos aprendizes, atendendo à necessidade de relacionamento, eleva o desempenho, melhorando a aprendizagem motora, autoeficácia, motivação e afeto em idosos.