Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Theodoro |
Orientador(a): |
Vargas, Leandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
|
Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8735
|
Resumo: |
O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta daninha de ciclo anual, presente em lavouras de inverno, em pomares e vinhedos da região Sul do Brasil. A espécie é normalmente controlada pelo herbicida clethodim, no entanto, o uso continuado desse produto selecionou biótipos resistentes. Diante disso, os objetivos da pesquisa foram avaliar a distribuição dos biótipos de azevém resistentes ao herbicida clethodim no Rio Grande do Sul (RS); determinar a dose necessária de clethodim para controlar 50% da população (C 50 ) e reduzir 50% da produção de massa da matéria seca da parte aérea (MS50 ) dos biótipos resistentes, em relação ao biótipo suscetível; verificar o mecanismo de resistência através da resposta dos biótipos à aplicação de inibidores do metabolismo da cyt-P450; e indicar herbicidas alternativos para o controle de biótipos resistentes ao clethodim. Para isso, foram conduzidos experimentos em casa de vegetação, laboratório e a campo, utilizando-se sementes provenientes de plantas que sobreviveram à aplicação de clethodim, suspeitas de resistência, coletadas em lavouras no Estado do RS. De acordo com os resultados, não há biótipos de azevém resistentes ao herbicida clethodim quando aplicado a dose de 120g i.a. ha -1 (dose máxima de registro) e estádio recomendado, no entanto, há biótipos com menor suscetibilidade que sobreviveram a metade da máxima dose de registro (60g i.a. ha -1 ). Já, para plantas sobreviventes de aplicações a campo, os biótipos são controlados 50% com doses do herbicida entre 28,4 e 29,5 vezes maiores comparados ao biótipo suscetível, e a redução de 50% da matéria seca ocorre com doses entre 540 e 575 vezes superior aquela necessária para o biótipo suscetível. Ensaio realizado a campo revelou que os herbicidas paraquat e amônio-glufosinato, são alternativas eficientes para controle de azevém. Os biótipos apresentaram metabolismo do clethodim pelo complexo cyt-P450, no que se refere à inibição por butóxido de piperonila (PBO), indicando que o met abolismo é a provável causa das falhas de controle observadas a campo. |