Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dors, Celso Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-09092009-090712/
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Resumo: |
Genótipos de azevém (Lolium multiflorum Lam.) diplóides e tetraplóides são cultivados como forrageira na produção animal, no entanto, quando sistemas de produção que envolve o plantio direto são estabelecidos após o cultivo da forrageira é comum a dessecação com o herbicida glyphosate. Portanto, é importante conhecer se existe suscetibilidade diferencial a este herbicida entre os genótipos. Desta forma, foi desenvolvida a presente pesquisa como o objetivo de avaliar o grau de tolerância dos genótipos diplóides e tetraplóides de azevém ao herbicida glyphosate em quatro estádios fenológicos de desenvolvimento. Para isso, foram instalados quatro experimentos, sendo um para cada estádio fenológico do azevém (duas folhas, quatro perfilhos, pré-florescimento e formação de grãos). Os tratamentos consistiram da combinação dos dois genótipos e seis doses do herbicida glyphosate (240; 480; 960; 1.920; 3.840 e 7.680 g e.a. ha-1), e uma testemunha sem aplicação de glyphosate, em delineamento experimental de blocos ao acaso, quatro repetições. Os parâmetros analisados foram porcentagem de controle e fitomassa seca das plantas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e em seguida ajustados para modelo de curva de dose-resposta do tipo logística, sendo destes modelos calculados valores de controle correspondestes a 50, 80, 90 e 99%. As conclusões principais obtidas nesta pesquisa foram de que os genótipos de azevém diplóide e tetraplóide apresentam suscetibilidade diferencial ao herbicida glyphosate, sendo o genótipo tetraplóide mais tolerante ao herbicida. O grau diferencial de tolerância, medido pelo fator de tolerância (FT) diferencial entre os genótipos, expresso pelo valor médio dos quatro estádios fenológicos estudados, utilizando como base o controle de 50% das plantas pelo glyphosate foi de 1,6 vezes a dose de glyphosate no genótipo tetraplóide em relação ao genótipo diplóide. Os estádios fenológicos de desenvolvimento das plantas de ambos os genótipos estudados afetam o grau de tolerância ao glyphosate. De maneira geral, em estádios mais avançados de desenvolvimento fenológico dos dois genótipos a suscetibilidade do azevém é menor ao glyphosate, exceto para o estádio de préflorescimento, no qual a planta é mais suscetível que o estádio de quatro perfilhos, quando o parâmetro de análise é a dose necessária para controle de 50% das plantas. O parâmetro de análise de suscetibilidade fitomassa seca das plantas apresentou a mesma tendência diferencial entre os fenótipos diplóides e tetraplóides que o parâmetro porcentagem de controle visual. |