Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Watanabe, Kelli Vergara |
Orientador(a): |
Rodrigues, Marcio Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública em Rede Nacional – PROFIAP
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Turismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6467
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Resumo: |
O cenário atual mostra o Brasil como o país mais violento do mundo para pessoas trans. A cada ano são inúmeras mortes por preconceito e discriminação. A média de expulsão de casa de pessoas trans é de 13 anos de idade, além de um quadro onde 90% da população trans precisa se prostituir para sobreviver. Pensando na educação como ferramenta de inclusão social e uma realidade onde só 0,02% das pessoas trans conseguem chegar a universidade, este estudo procura analisar o processo de inclusão de pessoas trans na Universidade Federal de Pelotas. Os objetivos específicos são de analisar quais são as iniciativas da UFPel perante a existência trans dentro da universidade; investigar se existem e quais são as demandas da comunidade trans dentro da UFPel e propor iniciativas de inclusão e permanência de trans na UFPel. O referencial teórico aborda questões sobre a sociedade heteronormativa, sexocentrista/sexista e cissexista; identidade de gênero e sobre o movimento trans no Brasil. A metodologia adotada neste estudo de caso foi a análise de fontes primárias e secundárias, com a realização de entrevistas com unidades da universidade, com servidor e alunos trans. Além das entrevistas foram analisados documentos referentes a normatizações relacionadas às pessoas trans em níveis federal, estadual, municipal e universitário. Os resultados mostraram que na UFPel existem algumas iniciativas para inclusão de pessoas trans, como a adoção do nome social e a troca de registro de forma fácil e rápida; a utilização dos banheiros, apesar de não regulamentada, é feita pelas pessoas trans de acordo com sua identidade de gênero; são feitos eventos esporádicos para discussão e promoção da diversidade. E também existem demandas por mais respeito com as pessoas trans por parte de alunos e servidores que precisam ser sanadas ou minimizadas para que ocorra de fato a inclusão. Após a apresentação dos resultados foi elaborada uma proposta de intervenção para melhorar o processo de inclusão de trans na UFPel, que consiste em formas educacionais de tentar visibilizar a causa dentro da universidade. |