Selenofuncionalização de 2-naftóis utilizando ácidos arilselenínicos e glicerol como solvente verde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mailahn, Daniela Heidemann
Orientador(a): Perin, Gelson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13880
Resumo: No presente trabalho, foi estudado e elaborado um novo método baseado nos princípios da química verde para a síntese de 1-arilselanil-naftalen-2-óis. No qual, foi desenvolvido um método para a selenofuncionalização de naftóis, utilizando espécie eletrofílica gerada in situ, a partir de ácidos arilselenínicos e de glicerol como solvente alternativo. Assim, foram obtidos nove compostos em rendimentos satisfatórios (62-85%) utilizando um sistema reacional convencional, na temperatura de 70 °C, em frasco aberto e em curtos tempos reacionais, entre 0,25 e 1,0 h. Essas reações ocorreram de maneira eficiente, utilizando-se diferentes ácidos arilselenínicos, contendo grupos doadores e retiradores de elétrons ligados ao anel aromático, como por exemplo os substituintes: 4-CH3, 4-CH3O, 4-Cl, 4-F, 2,4,6-(CH3)3 e naftila. A ampliação do escopo reacional do método desenvolvido pode ser estendida a diferentes arenos, sendo obtidos nove compostos, em rendimentos moderados a excelentes (58-95%), com tempos reacionais entre 0,5 e 48,0 h. Além disso, o método desenvolvido se mostrou eficiente para a selenofuncionalização do fármaco Naproxeno® e frente ao aumento de escala para 5,0 mmol o que possibilita a empregabilidade desta reação em uma aplicação industrial. Ainda foi possível reutilizar o glicerol em até 7 ciclos reacionais, mantendo uma boa eficiência, com rendimentos moderados de 54-85%, corroborando com os ótimos resultados obtidos na avaliação das métricas de química verde, resultando em um método com uma ótima economia atômica, um baixo fator E e uma Eco escala aceitável.