Uma arqueologia do inferno: misoginia e feminização através do aparato material da Ditadura em Porto Alegre/RS (1964/1985).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Baretta, Jocyane Ricelly
Orientador(a): Ribeiro, Loredana Marise Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6481
Resumo: Esta é uma pesquisa sobre as dinâmicas do funcionamento do meio material repressivo utilizado pela Ditadura em Porto Alegre/RS (1964-1985) e a relevância do sistema de gênero no aparato ideológico que o sustentou. Baseada em um instrumental teórico feminista descolonial e interseccional, discuto a arquitetura da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, da Ilha do Presídio e do DOPS/RS, assim como relatos de pessoas presas pela Ditadura nesses locais, com o objetivo de identificar os eixos de opressão que operaram como dispositivos punitivos sobre os corpos das pessoas confinadas. Intento, igualmente, produzir uma narrativa que valorize as histórias de mulheres que lutaram contra a Ditadura, ao mesmo tempo apontando como gênero, de antemão, as identificava como especialmente perigosas ao regime.