"Sem arma, mas com intenção": a atuação do movimento estudantil em Pelotas no pré-golpe civil-militar ao AI-5 (1961-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Allan Gomes Silva
Orientador(a): Gasparotto, Alessandra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9203
Resumo: O movimento estudantil (ME) no Brasil tem importante papel na história política durante a ditadura civil-militar instalada após o golpe de 1964. A trajetória do ME, no decorrer dos anos é marcada pela organização e manifestação em relação a pautas como a educação, pensadas a partir da conjuntura política brasileira. Na década de 1960, se acentuaram os movimentos e a busca por inserção política dos estudantes nas escolas e universidades brasileiras, o ME atuou diante das necessidades locais e debatendo as pautas políticas nacionais. A presente pesquisa investiga a atuação do movimento estudantil na cidade de Pelotas, entre os anos de 1961 e 1968, a partir das narrativas orais, jornais e documentos produzidos pelos estudantes, investigando a participação de secundaristas e universitários na atuação política em relação as discussões sobre a educação e a política no Brasil, indentificando as características e peculiaridades locais de organização fora do eixo da capital. As narrativas dos colaboradores sobre as ações dos estudantes de Pelotas durante a ditadura civil-militar apresentam memórias sobre resistência e luta contra a repressão experienciada no período como ponto de disseminação da cultura do medo entre a juventude militante. A partir da metodologia da História Oral, com apoio da análise da imprensa estudantil, a investigação pretende evidenciar a participação ativa da geração estudantil de 1964, que seguiu atuante até a decretação do AI-5, em 1968.