Estudantes x Polícia: o Movimento Estudantil da Guanabara e suas manifestações de protesto entre 1964 e 1968. O olhar do Correio da Manhã, do Governo Federal e dos Militares

• Ano de defesa: 2012
• Autor(a) principal: Siqueira, Marcelo Nogueira de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em História Social
• Palavras-chave em Português: Student Movement; Military Dictatorship; Correio da Manhã; Movimento Estudantil; Ditadura Militar; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13523

Após a deposição do presidente João Goulart em abril de 1964 e a implantação de um regime de exceção, o país sofreu profundas modificações sociais, políticas e econômicas, assim como de instituições consolidadas e de grupos sociais delimitados, como a imprensa e o movimento estudantil. Nos primeiros quatro anos o regime se caracterizou por uma fase de consolidação de suas ações e perspectivas e da disputa interna, centralizada na alta oficialidade do Exército brasileiro, pela hegemonia na condução do país. Em virtude deste cenário, ainda com uma censura branda, espaços para manifestações de protesto e de abordagens divergentes no campo político e na mídia, possibilitou-se a reordenação de movimentos e grupos de oposição, desarticulados após o golpe de 1º de abril de 1964. Esta dissertação analisa o movimento estudantil da Guanabara e suas manifestações de protesto contra a ditadura militar entre 1964 e 1968, contextualizando sua reordenação política após o golpe civil-militar, identificando seus intelectuais orgânicos e compreendendo suas ações de resistência e enfrentamento ao regime, sob as perspectivas do jornal Correio da Manhã, principal opositor da ditadura militar entre os veículos de comunicação e da ótica do Governo Federal e de militares que escreveram sob o período.