Influência de diferentes tipos de conexão implante-pilar nos comportamentos mecânico e biológico de implantes unitários em zona estética de maxila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vetromilla, Bruna Muhlinberg
Orientador(a): César Dalmolin, Bergoli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3550
Resumo: O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática avaliando os tipos de conexão implante-pilar, visando determinar qual teria a melhor performance estética, sucesso e sobrevivência para implantes unitários instalados na zona estética de maxila. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Medline, Scopus, Embase e Biblioteca Cochrane, com o objetivo de identificar estudos clínicos sobre implantes unitários com as conexões dos tipos hexágono externo (HE), hexágono interno (HI) e/ou cone morse (CM). Os estudos também deveriam conter dados para ao menos um dos seguintes desfechos: estética, taxa de sucesso, taxa de sobrevivência ou perda óssea marginal. Os estudos incluídos foram sumarizados em tabelas e os artigos avaliados para risco de viés utilizando a Cochrane risk of bias tool. Dos 875 artigos identificados na busca inicial, 25 foram selecionados para a revisão final. As complicações técnicas mais comuns foram perda do parafuso do pilar e decimentação da coroa e as biológicas deiscências e recessões. Deiscência, decimentação da coroa e fratura da cerâmica foram as complicações mais comuns para HE, HI e CM, respectivamente. A estética foi favorável para todas as conexões, porém a HI apresentou melhor performance na região anterior de maxila, apesar dos resultados de perda óssea marginal, sucesso e sobrevivência mais favoráveis para CM. A taxa anual de falha foi de 0.90 para a maxila anterior no geral e, considerando os tipos de conexão, foi 0,19, 0,31 e 2,19 para CM, HE e HI, respectivamente. Essa revisão sugere que a conexão CM tem a melhor performance em termos de perda óssea marginal, sobrevivência e sucesso na região estética da maxila. Apesar disso, a interface HI parece ter os melhores resultados para a avaliação estética, embora todas conexões tenham obtido valores satisfatórios. Contudo, um número maior de estudos controlados é necessário para se construir uma evidência mais forte .