Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Eduarda Caetano |
Orientador(a): |
Gandra, Eliezer Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/9817
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Resumo: |
A procura por alimentos com menos conservantes sintéticos tem crescido e a indústria de alimentos busca por estratégias para atender a esta demanda e ao mesmo tempo prolongar com segurança a vida útil dos alimentos. O uso de aditivos químicos sintéticos está associado com riscos à saúde quando consumidos em excesso. Nesse sentido, uma alternativa para controlar o crescimento microbiano é o uso de conservantes naturais, exemplo deste, são os óleos essenciais. Devido a sua composição química, os óleos essenciais podem apresentar propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Neste trabalho, objetivou-se desenvolver um sachê com óleo essencial de tomilho (Thymusvulgaris) encapsulado em nanofibras de zeína. Assim, foi desenvolvida uma embalagem ativa contendo um sachê de nanofibras a base de zeína a fim de avaliar o efeito antimicrobiano em cortes cárneos acondicionados em bandejas, produzido pela técnica de electrospinning com aplicação em corte cárneo. As nanofibras obtidas, apresentaram-se uniformes e contínuas, com diâmetro variando entre 61 e 77 nm. As nanofibras apresentaram superfície hidrofóbica, com um ângulo de contato com a água variando de 134 a 150° e elevada capacidade antioxidante (93% de inibição pelo método ABTS). Os sachês de nanofibras de zeína com óleo essencial de tomilho foram capazes de inibir o crescimento de coliformes termotolerantes (45°C), E. coli e Staphylococcus coagulase positiva sob refrigeração. Sendo assim, as nanofibras produzidas neste estudo apresentam características promissoras para elaboração de embalagens ativas para alimentos. |