O agente comunitário de saúde como interlocutor da alimentação complementar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Francine Silva dos
Orientador(a): Gigante, Denise Petrucci
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Faculdade de Nutrição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3928
Resumo: A alimentação na primeira infância tem implicações nos demais ciclos da vida de um indivíduo. Contudo, evidenciam-se orientações inadequadas por parte dos profissionais de saúde em relação à alimentação complementar e práticas inadequadas das famílias durante este período. Entende-se que os agentes comunitários de saúde, devido suas características e atribuições, possam ser interlocutores, melhorando a alimentação complementar, em todo território nacional. Com isso, este trabalho teve por objetivo descrever o conhecimento dos agentes comunitários de saúde e os recursos que a unidade básica oferece para que estes tenham conhecimento sobre alimentação complementar. Foi realizado estudo transversal descritivo na cidade de Pelotas, RS, nas unidades básicas da zona urbana com Estratégia Saúde da Família ou Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde. Dois instrumentos foram utilizados: um questionário proposto ao serviço de saúde e outro destinado aos agentes comunitários de saúde, dividido em duas partes, sendo a primeira aplicada por entrevistador treinado e a outra autopreenchida, compreendendo um teste de conhecimentos sobre alimentação complementar, obtendo escores de conhecimento geral e para cada módulo do instrumento. O conhecimento dos agentes de saúde para os módulos de conhecimento geral e de alimentação complementar apresentou associação estatística positiva com idade, tempo de profissão, visitas domiciliares a crianças com até 24 meses, realizar orientações, buscar informações sobre alimentação complementar, e receber treinamento apenas com o escore geral. Verificou-se desacordo entre as respostas do serviço de saúde e dos profissionais entrevistados quanto aos treinamentos, materiais governamentais e acompanhamento do crescimento infantil. Portanto, a unidade básica deve não só respaldar, mas facilitar o acesso a recursos que possibilitem o conhecimento sobre o assunto, como um fator importante na educação alimentar e nutricional da comunidade.