Avaliações agronômicas de amoreira-preta em diferentes densidades de plantio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Finkenauer, Daiana
Orientador(a): Antunes, Luís Eduardo Corrêa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4852
Resumo: A amora-preta é uma fruta de clima temperado nativa do Continente Asiático, Europa e Américas do Norte e do Sul. O cultivo desta frutífera tem apresentado um considerável crescimento no Brasil, nos últimos anos, devido a sua boa produtividade, facilidade de manejo e rusticidade. A amoreira-preta é uma planta arbustiva de hábito ereto ou rasteiro que produz frutas agregadas. A demanda pela fruta demonstra que há grandes possibilidades de mercado no Brasil, principalmente nos estados do Sul, em São Paulo e no Sul de Minas Gerais, regiões onde as condições climáticas favorecem o cultivo desse tipo de fruta. As frutas são muito apreciadas tanto na forma in natura como nos processados. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da densidade de plantio em três acessos de amoreira-preta. O experimento foi realizado no campo experimental da Embrapa Clima Temperado, Pelotas – RS, entre setembro de 2007 e janeiro de 2010. O experimento foi de blocos casualizados com quatro repetições e quatro plantas por parcela. Para compor os tratamentos utilizou-se um esquema fatorial com parcelas subdivididas: 3 (acessos – Xavante, Seleção 4 e Seleção 5) x 3 (densidades de plantio – D1 - 3,0 x 0,4 = 8.332 pl. ha-1; D2- 3,0 x 0,8 = 4.166 pl. ha-1 e D3 - 3,0 x 1,2 x = 2.777). As variáveis respostas avaliadas foram: matéria seca de poda, perfilhamento, fenologia, produtividade, massa média de frutos, análises físicoquímicas (pH, teor de sólidos solúveis SST(°Brix), acidez total titulável (ATT), SST/ATT. Não houve relação entre produtividade e vigor de planta, entre os tratamentos. Os acessos que mais produziram não foram os que mais perfilharam ou que apresentaram maior peso de massa seca de poda. Na safra 2009/2010 o início de floração foi antecipada independente do acesso e da densidade de plantio, e também obteve uma média maior em dia entre as fases fenológicas 0 a 9 em relação a safra 2008/2009. A produção e massa média de frutos foi influenciado pelos acessos independente da densidade. As variáveis pH, SST, ATT e relação SST/ATT foram influenciadas principalmente pelos acessos. A acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT apresentaram interação entre os fatores acessos e densidade na safra 2008/2009. A cultivar Xavante foi mais produtiva, obteve também a maior resposta para massa média de fruto, além de ser mais precoce que as seleções 4 e 5 independente das densidades.