Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Schiavon, Andressa Vighi |
Orientador(a): |
Antunes, Luís Eduardo Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10948
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Resumo: |
A diversificação de pequenas propriedades por meio do cultivo de pequenas frutas, como o morangueiro e a amoreira-preta, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento rural. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho agronômico de genótipos de morangueiro em função do sistema de cultivo e do manejo com poda de renovação, assim como, avaliar o potencial produtivo de genótipos de amoreira-preta. O estudo foi dividido em quatro experimentos, no primeiro foram avaliados cinco genótipos de morangueiro ('Albion', 'Monterey', 'San Andreas', 'Fronteras' e 'BRS DC25 Fênix') em dois sistemas de cultivo: sem solo, utilizando slabs com substrato e ambiente protegido, e convencional no solo, com canteiros cobertos por mulching e túneis baixos. O sistema convencional possibilitou maior produção de frutas, além de frutas com maior teor de sólidos solúveis, firmeza, ratio e compostos bioativos, enquanto sem solo apresentou a maior produtividade. 'Fronteras' e 'BRS DC25 Fênix' se destacaram com as maiores produções de frutas e ‘Albion’ e ‘BRS DC25 Fênix’ tiveram os maiores conteúdos de sólidos solúveis. No segundo experimento, foram avaliados oito genótipos de morangueiro (Seleção 30-8; Sel. 31-9; Sel. 35-2, ‘BRS DC25 Fênix’, ‘BRS DC22’, ‘Fronteras’, ‘Albion’ e ‘San Andreas’), cultivados em sistema sem solo durante dois ciclos consecutivos, sendo metade das parcelas submetidas à poda de renovação ao final do primeiro ciclo. A poda drástica não resultou em aumento de produção de frutas durante o segundo ciclo para a maioria dos genótipos ('Sel. 35-2', 'BRS DC22', 'BRS DC25 Fênix', 'Fronteras' e 'San Andreas'). Albion' e Sel. 30-8 tiveram sua produção prejudicada, enquanto a 'Sel. 31-9' teve sua produção favorecida pelo uso dessa técnica. O terceiro e quarto experimentos objetivaram avaliar genótipos de amoreira-preta desenvolvidos pela Embrapa em relação à fenologia, produção e qualidade de frutas. Foram estudados sete genótipos sem espinhos (Black 310, Black 348, Black 353, Black 356, Black 371, ‘BRS Karajá’ e ‘Xavante’) e dez genótipos com espinhos (Black 251, Black 312, Black 331, Black 338, Black 355, Black 367, Black 370, Black 378, ’Tupy’ e ‘BRS Cainguá’), durante três safras consecutivas. A ‘BRS Karajá’ apresentou produção de frutas mais precoce que a ‘Xavante’, enquanto a Black 353 e a Black 356 foram mais tardias. A ‘BRS Karajá’, Black 310, Black 353 e Black 356 apresentaram altas produtividades acumuladas, acima de 40 t ha-1 considerando as três primeiras safras. A ‘BRS Karajá’ apresenta potencial para o mercado de frutas in natura, devido ao alto valor de ratio de suas frutas. A Black 312 mostrou-se promissora para o cultivo em escala comercial devido à alta produtividade, alto teor de antocianinas e atividade antioxidante, além de baixa densidade de espinhos em suas plantas. A Black 338 e a Black 251 possuem aptidão para o processamento industrial, devido à alta acidez titulável e produtividade. A Black 355 apresentou frutas com alto teor de sólidos solúveis, ratio e firmeza, porém suas plantas possuem alta densidade de espinhos. A Black 355, Black 367 e Black 370 apresentaram o maior teor de compostos fenólicos totais. |