Aclimatização de amoreira preta-preta cv tupy com rizogenese in vitro e ex vitro sob inoculação de microorganismos promotores do crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maciel, Keren Jemima Almeida lattes
Orientador(a): Botelho, Renato Vasconcelos lattes
Banca de defesa: Garcia, Carla lattes, Galvão, Carolina Weigert lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Departamento de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3499
Resumo: Visando mudas de alta qualidade, a micropropagação vem se estabelecendo como uma técnica importante para a produção de mudas. Contudo, por ser onerosa, busca-se protocolos que reduzam custos, sem haver perdas na qualidade. Como exemplo tem-se a prática de realizar o enraizamento e aclimatização concomitante. Por conseguinte, buscou-se neste trabalho avaliar o uso da inoculação da bactéria diazotrófica Azospirilum brasilense e da micorriza arbuscular Rhizoglomus clarum na propagação de amoreira-preta. Para isto, o delineamento experimental adotado foi o inteiramente aleatorizado, em esquema fatorial 2 x 4. O primeiro fator corresponde as rizogeneses (in vitro e ex vitro) e o segundo, as formas de inoculação (controle, A. brasilense (AZO), R. clarum (FMA) e coinoculação desses). Inicialmente, na aclimatização realizada em laboratório, utilizou-se três repetições e cinco plantas por parcela, onde parte dessas foram realocadas para aclimatação em casa de vegetação, compondo uma amostra de três repetições com três plantas. Após 50 dias da aclimatização, a FMA não apresentou diferenças entre as rizogeneses nos parâmetros morfológicos e em ex vitro foi superior estatisticamente aos demais tratamentos na massa fresca total, número total de folhas e folhas vivas, comprimento da raiz e da parte aérea, com as demais inoculações não diferindo do controle; em in vitro, não houve diferença entre as inoculações. Para a sobrevivência, as inoculações tiveram médias de 90, 66,67, 70 e 40% para FMA, AZO, FMA+AZO e controle, respectivamente. Todas as inoculações beneficiaram a síntese de compostos fenólicos. Quanto a atividade enzimática da peroxidase e fenilalanina amônioliase, a FMA gerou incrementos em relação aos demais tratamentos, não apresentando diferenças entres as rizogeneses. Após 180 dias em casa de vegetação, todas as inoculações foram benéficas para a melhoria no aparato fotossintético, conteúdo de nutrientes e ganhos na biomassa, sendo também confirmada a colonização com FMA. Deste modo, conclui-se que a inoculação isolada de R. clarum pode substituir a rizogênese in vitro pela ex vitro. Já em casa de vegetação, quando as plantas se encontravam em amplo crescimento e maior exigência de nutrientes e metabólitos, todas as inoculações foram benéficas.