Uma nova forma de ver e se relacionar com o mundo: narrativas de sujeitos vinculados ao movimento agroecológico na cidade de Pelotas/ RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Lais Schillim da
Orientador(a): Gasparotto, Alessandra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13661
Resumo: O presente trabalho busca compreender duas frentes do movimento agroecológico na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul: as razões que levaram agricultores de pequeno porte a adotarem a agroecologia como forma de cultivo e manejo do solo, e a trajetória daqueles que estão inseridos nas diferentes frentes da atuação social e política da construção da Agroecologia. Por conseguinte, também salienta as transformações que a adoção do consumo e produção voltados a forma agroecológica acarreta na qualidade de vida e trabalho destes sujeitos. Através da metodologia de história oral temática, este trabalho apresenta os relatos como centrais na compreensão da importância de organizações, feiras e políticas públicas no fomento desta prática. O potencial que a oralidade daqueles que constroem alternativas sustentáveis alcança, junto da construção de novas relações humano ambiente, é proposto como forma de localizar a agroecologia dentro das epistemes decoloniais. Assim, é pautada a oralidade e a experiência daqueles que trabalham a terra no centro da recepção e aplicação de conhecimentos social e ambientalmente adequados. Além disso, algumas considerações sobre o agronegócio brasileiro foram apresentadas, tendo em vista as suas consequências ambientais, sociais e trabalhistas. A contribuição científica da agroecologia oferece alternativas ao modelo capitalista do século XXI e abre possibilidades para o futuro da agricultura nacional, de maneira distinta das práticas agrícolas predominantes hoje.